domingo, 1 de dezembro de 2013

Caixinha de Correio #3


Gente vai parecer que compro mais livros do que leio, e não deixa de ser uma meia verdade. Meia verdade, por que? Bem é que não leio 15 livros da minha estante em dois meses, leio bem menos que isso, vamos dizer que uns 3 ou 4 por mês. Mas tem um parênteses bem grande aí. Isso mesmo, falo de livros físicos. Muitas das minhas leituras são feitas no tablet. Motivo: Passo maior parte do meu dia na faculdade. Livros de ficção são um peso que não posso me dar ao luxo de ter na mochila, normalmente tenho muitos livros da faculdade de levar, além de caderno e várias outras coisas que só mulheres irão entender (os homens da minha sala - a maioria esmagadora, parecem que levam penas pra faculdade, não consigo entender). Mas e daí? E daí é que a maioria dos meus livros do tablet são aqueles piratex de cópias populares de baixo ou nenhum custo feitas para serem lidas e automaticamente destruídas. E por isso, acho meio ruim vir aqui resenhar um livro que pode ter sido digitalizado por meio de tradução, e não corresponde exatamente a ele. Serve pra mim? Sim. Mas acredito que para julgas nem tanto. Se eu gosto muito do livro, eu compro. E se compro, leio novamente, e aí sim, faço resenha. Bom, acho que me prolonguei mais do que esperava, melhor começar a mostrar as compras que fiz em outubro e novembro. Há, quando chegarem os livros que comprei no Black Friday, faço um post exclusivo, já vou adiantando que foram 17 livros, e que gastei mais ou menos 126 dilmas.  

Livro lindo! Diagramação perfeita, meu sonho de consumo desde que vi essa perfeição na página da saraiva. Acabou que comprei pela submarino, por umas 35 dilmas, muito bem gastas. Um amigo meu comprou por 60 dilmas na MegaStore da Saraiva. Prazer em dobro pela economia. Comecei a ler o livro, e estou adorando. Assim que der posto resenha. 



Quem aí já leu o livro da J.K. Rowling? Eu não. Nem vou ler, não desse exemplar. Como amiga bem legal que sou, esse é o presentinho de aniversário de uma amiga minha. Darei O Chamado do Cuco e um dos meus exemplares de Bela Maldade. Gostariam de receber eles como presente? Espero que minha amiga goste. Ps.: Sabendo a opinião deles, irei comprar logo meu exemplar, nessa mesma versão linda!



Já está fora do plástico por um simples motivo. Já comecei a devorar. Me falaram que esse livro era tão bom quanto os da Sophie Kinsella. Não to nem na metade e estou gostando muito. Acho que se fosse da Sophie já tinha devorado inteiro, mas esse estou lendo num ritmo legal, até porque, volta e meio dou uma lida no livro de Serial Killers. Ps: Aliás Gemma Tonwley é irmã da Kinsella.


Não consigo resistir aos livros da Meg Cabot em um preço camarada. Sorte ou Azar, acho que já li, emprestado ou em pdf, não me lembro, mas esse último lançamento (ok, tem um tempinho que lançou, mas to meio atrasada) tenho certeza que não pus os olhos ainda, nem sei do que se trata. Isso que é confiança na autora. Meg é daquelas que posso comprar os livros de olhos fechados, sem ler sinopse nem nada, que já sei que vou gostar. 



 Gente, sempre tive vontade de ler esse livro, mas adiava toda vez a compra dele. Motivo: a edição que sempre estava em promoção era aquela capa falando de Crepúsculo. Sério. Acho tenebrosa aquela capa. Mas aí vi essa coisa linda, de capa dura, bilíngue custando 15 dilmas, foi decisivo. Ainda não sei quando irei lê, mas que vai dar um animo maior ler o livro dessa capa e não da outra, vai dar sim. 


Desde que li esse livro, há muitos anos atrás, dos tempos em que morei em república. Ochê, faz uns aninhos aí. Li esse livro emprestado, e sempre quis ter um pra chamar de meu. Mas ele andava meio caro, e pagar caro em livro que li, faço isso não senhora. Mas pagando barato, e com o filme por lançar, não teve jeito. Tá li na minha estante, e agora posso dizer que tenho esse livros para chamar de meu.


Meu serial killer favorito tamando mais um espacinho na minha estante. Dexter lança um novo livro, e a fã envergonhada, que já viu a série de tv umas três vezes - tirando a última temporada que foi uma lástima, se envergonha em dizer que apesar de ter todos os livros da coleção, só leu os dois primeiros. Dexter, tirarei um mês inteiro dedicado a você. 


Minha vergonha cresce a medida que minha coleção dos livros do Bernard Cornwell aumenta. Sim, acabou minhas desculpas por não começar a ler a série de Crônicas Saxônicas. Adquiri o último livro, sendo assim, nada mais dessas desculpas esfarradas que não lê os livros porque quer ter primeiro a coleção completa. Shame on you, Shamylle.



E por último, mas não menos importante, vem aquela sessão de livros da saraiva, aquela baratinha. Aqui tem três livros de Bela Maldade - um meu, um pra uma amiga e outro para sortear aqui (o que acham? Apoiado???). Delírio, que foi mas uma escolha pela beleza da capa, do que pelo interesse pelo livro. Idem Feito de Fumaça e outro. Gente, sério essas capas são lindas demais. Selvagens, porque ouvi falar bem do filme, em algum lugar e tempo na minha vida, e também Ecos da Morte, que estou há um tempo querendo ler.


Bom acho que foi isso. Espero que tenham curtido minhas escolhas. Se já leram algum dos livros daqui me falem a opinião de vocês. Tenho um blog de livros e coisas afim, e sabe, adoro falar sobre isso. Querendo indicar novos livros, estou aberta a opiniões e coisas do tipo. Tenho um fundo mensal para gastar com livros mais ou menos 100 dilmas, e num é que esses dois meses consegui me manter neles. Isso tudo deu 200 dilmas. Ps: tirei do calculo os livros que darei de presente à minha amiga - afinal o dinheiro ia ser gasto de qualquer forma. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Resenha: Bela Maldade (Rebecca James)

Título Original: Beautiful Malice
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 302
ISBN: 9788580570816
Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...



Confesso que comprei esse livro por dois simples motivos, estar na promoção: R$ 4,45 e por ter visto comentários positivos sobre ele. Bela Maldade é um bom livro, mas acho que é apenas isso. Um aplauso para a autora, que escreve muito bem, o livro é fluído e conseguiu me surpreender um pouco no final. Mas isso não quer dizer que o livro é brilhante. Não no meu ponto de vista. 

Se servir de consolo, comprei livros muito mais caros e bem piores. Sem querer comparar, pois são estilos diferentes - mas já comparando, ele ganha de 50 tons de cinza, por um simples motivo: a autora sabe escrever. Mas sei que essa foi uma comparação "cretina" e nada a ver, por isso vamos pular para a próxima. 

O que mais senti falta no livro foi de uma construção melhor dos personagens e um aproveitamento melhor da história. Alice, a nossa vilão/psicopata não é bem retratada ou explorada. Senti falta de detalhes, de mais histórias. Maldades pontuais foram jogadas ao vento, mas só me soou meio patético. Falando de patético, um outro problema que senti, foi a falta de profundidade dos personagens, tirando o Robbie e a Katherine, os outros personagens, que fazem parte relevante da história, como o Mick, fiquei sem entender várias coisas sobre a vida dele.

Uma coisa que me incomodou muito nessa história, foi a personagem principal. Sério, em nenhum momento consegui sentir pena dela,compaixão ou me conectar. Mas também não consegui me conectar com a vilã. Sempre tive uma teoria, de que ou a vilão me conquista ou a mocinha. Mas nenhuma me cativou. Senti falta disso. Senti falta também de um thriller psicológico mais intenso, como me foi prometido na sinopse e nos comentários da capa do livro. 

Mas uma coisa que me surpreendeu nesse livro: o início me pareceu melhor que o fim. E isso pra mim é novidade. Tá o inicio da amizade da Katie e da Alice é meio forçado. E por mais que a Katie no começo dissesse que queria se manter distante de todos, a forma como se envolveu com Alice mostrou bem o contrário. Ela parecia desesperada para se enturmar. 

Resumindo, se me perguntassem se vale a pena ler esse livro, diria, tá com pouco dinheiro? Quer alguma coisa rápida pra ler? Então pega o livro Bela Maldade. Não é de todo ruim, como disse, é bem escrito, não é uma novelinha adolescente, e pra quem não gosta de suspense, pode ler, não há nada que te deixará assim chocado e com medo. Sério. Desses livros de baratinhos que rola nessas promos da Saraiva provavelmente é um dos melhorzinhos. Vale os 5 ou 10 contos que você vai pagar por ele. E sinceramente, pode ser até melhor. Todas as críticas que li do livro, sempre foram muito boas. Talvez só seja eu sendo meio chata e implicante com o livro, mas tinha de ser. Tinha de ser honesta com a minha opinião. 

Um ponto positivo, que estava me esquecendo de ressaltar. O livro é lindo, quer dizer, a estética e diagramação.

"Tenho meus segredos, e aprendi que fazer perguntas só serve para me expor ao risco de ser interrogada também. É mais seguro não ser muito curiosa em relação aos outros, é mais seguro não perguntar." pg.13

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Resenha: A Resposta (Kathryn Stockett)


Título Original: The Help
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 573
ISBN: 9788528614619

Sinopse: O romance, história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA. A trama segue Eugenia "Skeeter" Phelan, jovem que acabou de se graduar e quer virar escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, Skeeter encontra um tema em duas mulheres negras: Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que não arruma emprego porque não leva desaforo dos patrões para casa.


Em algum dia de 2012, não lembro a data correta, assisti um filme chamado Histórias Cruzadas. Achei ele ao acaso, e num dia sem série nenhuma para assistir, resolvi arriscar. De lá pra cá, devo ter assistido a esse filme mais umas duas ou três vezes. Sim, ele é bom esse tanto, e até mais. E foi a partir dele que descobri o livro, The Help, traduzido aqui no Brasil como A Resposta.

O livro, pelo simples motivo de custar mais de 30 dilmas, ficou na minha lista de desejados por um ano, ou quase isso, e por 'n' motivos não li assim que comprei. Ficou lá na minha estante, esperando boa vontade de minha parte. Resolvi fazer um desafio para mim: desencalhar meus livros novos das prateleiras e começar a ler. O primeiro escolhido pra esse desafio, foi, é claro, esse livro.

A Resposta possui quase 600 páginas, e de tão bom que é, consegui ler todinho em apenas 2 dias. A escrita é simples, inteligente e cativante. As partes da Aibileen e da Minny são mais coloquiais, com termos como "tou" - fazendo o leitor sentir, que elas estão ali, do seu ladinho, contando as histórias para você. Já as partes da Skeeter, por ela ser de família branca e estudado, seus diálogos são mais formais, e ainda assim, você sente a proximidade com a personagem.

Quando começa a mergulhar nas estórias daquelas mulheres, não quer  mais parar. Tive um apego em especial pela Minny. Ela é daquelas personagens divertidas, que fala demais, age muitas vezes sem pensar, mas tem um bom coração. Para ela é difícil aceitar calada todas as humilhações. Aibileen é daquelas que você adquiri uma profunda admiração e respeito. Como não gostar daquela senhora, que apesar de tudo o que passou na vida, ama muito as crianças que criou. Crianças, que com pesar no coração, ela reconhece que crescerão para se tornarem patroas/patrões preconceituosas, que pregam o discurso que negro é diferente e pior que o branco. Já a Skeeter, ela é daquelas garotas especiais, filha de fazendeiro, que mesmo tendo crescido ouvindo uma coisa, é corajosa e vai construir sua própria opinião, mesmo que para isso se distancie da sociedade em que vive. Além das dificuldades de equilibrar o que acredita, e ainda conseguir conviver com as atitudes racistas de suas amigas, namorado e até da mãe. 

E como não citar a vilã, dona Hilly, uma das personagens mais odiosas que tive o desprazer de conhecer no mundo dos livros. Sério. Ela não é só fruto de uma sociedade preconceituosa, que alienada, reproduz aquilo que sempre aprendeu. Ela é daquelas que alimentam o preconceito, cria  maldades e situações só pelo prazer de fazer mal às pessoas. E como não podia ser, ela é o tipo de pessoa que serve de líder para a comunidade, formadora de ódio opinião. Minny em alguma parte do livro diz que ela é o demônio, e não posso deixar de concordar.   

O que mais me admirou nesse livro é a forma despretensiosa em que assuntos polêmicos (racismo, violência contra a mulher, ações da KKK) são abordados. Claro que você ao ler se indigna com o tipo de sociedade retratada, é uma época de intolerância, ignorância e esnobismo sem igual. Mas ainda assim, o jeito que a autora encontrou para relatar esse período é suave e você só quer ler mais e acompanhar a vida dessas três heroínas, torcer por elas e continuar ouvindo e ouvindo as boas (ou não tão boas) estórias que elas tem para nos contar. 

Trechos do livro (nem escolhi os melhores plots, esses ficam como surpresa para quando lerem o livro):
"No primeiro dia na casa da minha patroa branca, comi meu sanduíche de presunto na cozinha, coloquei meu prato no meu lugarzinho no armário. Quando aquela pirralha roubou a minha bolsa e escondeu no fogão, não dei tapa nenhum no traseiro dela. Mas quando a patroa branca disse: 'Agora quero que você lave todas as roupas à mão primeiro, e então coloque na máquina de lavar para arrematar.' Eu disse: 'Por que eu preciso lavar a mão se a máquina vai lavar? É a maior perda de tempo que já vi.' Aquela patroa branca sorriu pra mim, e, cinco minutos depois, eu tava no olho da rua." Minny
"Desisto de resistir e acendo um cigarro, apesar de ontem à noite o secretário de Saúde ter aparecido na televisão e balançando o dedo para todo mundo tentando nos convencer de que fumar vai nos matar. Mas mamãe uma vez me disse que beijo de língua me deixava cega, e estou começando a pensar que é tudo um grande complô entre o secretário de saúde e a minha mãe para fazer com que ninguém mais se divirta." Skeeter
"- Ela contou que tavam faltando só setenta e sete doláres para pagar a matrícula? Ela pediu empréstimo pra dona Hilly, sabe? Disse que pagaria de volta um pouco a cada semana, mas a dona Hilly disse que não. Que cristão de verdade não faz caridade a quem tá bem e saudável. Disse que é mais solidário resolverem as coisas sozinhas." Aibileen

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Resenha: Como eu era antes de você (Jojo Moyes)

Título Original: Me Before You
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
ISBN: 9788580573299
Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.



Jojo Moyes é um Nicholas Sparks de saia, pelo menos neste livro. Não sei se todos os livros dela tem essa pegada meio melosa, lagrimosa e romântica, mas Como Eu Era Antes de Você é assim, bonito e ao mesmo tempo triste. Merecia uma nota maior, pois é bem escrito, emocionante, mas alguma coisa em mim tem uma pequena resistência. Talvez seja meu eu romântico clamando, pelo menos nesse livro, por um final feliz. Entenda que não sou daquelas que só querem um felizes para sempre. Meu TOP 2 em história de amor está nessa posição por um simples motivo, sair do clichê de que tudo dá certo no final (N.A.: Por TOP 2 entenda: ... E O Vento Levou). Desses Sick Lits que andam rolando e virando modinha por aí (consigo lembrar de três no momento: A Culpa é das Estrelas, de John Green; Os 13 Porquês, de Jay Asher; e Cante Para Eu Dormir, de Angela Morrison), Como eu era antes de você foi o mais bem escrito, emocional e que fez realmente sentido para mim. 

Essa história é tão triste, densa, pesada e aborda uma questão polêmica em nossa sociedade: a eutanásia. Li esse livro tem um tempo, mas demorei para escrever a resenha, por um simples motivo: não sabia ao certo meu sentimento com relação à história. É um livro rápido, devorei de uma "veizada" só, mas precisei de tempo para refletir, sobre Will, sobre a Lou, sobre seus pais e sobre mim mesma. Mas vamos a história em si.

Will, com seus 35 anos de vida muito bem vividos, se vê diante de uma escolha impossível: viver sem poder realmente VIVER ou terminar sua vida. Mas ele já tem sua decisão tomada, e é uma das poucas coisas, que podemos perceber durante todo o livro, que ele ainda tem o controle. Por mais que eu odiasse a escolha do Will, por sentimentos pela Lou e seus pais, com o tempo, percebi que esse é um dos únicos momentos que você pode ser egoísta. Sim, egoísta, pois ao terminar com seu sofrimento, ele dá inicio a um profundo sofrimento naqueles que o amam. Me lembro então de uma frase inocente, simples e verdadeira do Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Vamos para Lou, nossa heroína, que cresce tanto em poucos meses, que quase não a reconhecemos se compararmos o "eu" ela de antes com o seu "eu" depois de Will. E e aí que percebemos que o título era correto, Como eu era antes de você é muito mais do que uma história sobre eutanásia, doença e amor, é uma história de amadurecimento e conhecimento de si mesma. Sem Will, talvez Lou passasse a vida inteira fazendo a vontade dos outros, em um relacionamento infeliz, em um emprego de conveniência e sem ao menos perceber, olharia para trás com o sentimento de vazio. Com o tempo, ela percebeu que o que ela queria importava, e que ela não precisava se contentar com pouco, e que fazer coisas para ela mesma não era ruim, pensar em si mesmo, e no que se quer e correr atrás disso não quer necessariamente ser egoísta. Os seis meses de vida de Will foi um presente à Lou e a ele mesmo. 

O livro trás várias passagens bacanas, selecionei então uma para vocês:


"Percebi que estava com medo de viver sem ele. Com que direito você destrói a minha vida - eu queria perguntar -, e eu não estou autorizada a dizer nada a você sobre isso? Mas eu tinha prometido.  E segurei-o, Will Traynor, ex-rapaz esperto da City de Londres, ex-mergulhador, ex-atleta, viajante, amante. Eu o mantive perto e não disse nada, durante todo o tempo repetindo, silenciosamente, que ele era amado."

Se me perguntarem se valeu a pena ler esse livro, vou responder da mesma forma que acho que a Lou responderia, se perguntassem à ela: valeu a pena amar o Will? - Valeu muito! Valeu cada segundo. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Bienal do Livro Capixaba, really?


Bom, já vou esclarecendo uma coisa desde o início, Bienal do Livro não é exatamente um lugar para comprar livros baratos, pelo menos não a Bienal Capixaba. Essa impressão de que talvez pudesse adquirir livros mais em conta deve ter sido causada pelos comentários que ouvi das pessoas que foram na Bienal do Rio, que aconteceu mês passado, compraram bons livros por R$5 reais ou com ótimos descontos. Gente, não sou cabeça nas nuvens, e acho que a Bienal daqui será igual a do Rio ou São Paulo, não tem nem comparação. Sei que Vitórinha tem que crescer muito para chegarmos a ter um evento literário desse patamar. Esperava apenas preços menos salgados, que poderiam nesses quase 10 dias de evento, competir com as livrarias do shopping. Sério, não seria pedir demais preços pelo menos similares aos de internet.

Para não falar que sai de mãos vazias, comprei um  livro na Bienal, e um livro na Saraiva Mega Store. Isso porque os livros da Bienal estavam supostamente com 20% de desconto, sqn. O livro que comprei na Saraiva estava pelo menos R$5,00 mais barato que na Bienal. Outro problema da Bienal, que calor infernal e que lugar abafado era aquele? Isso porque o tempo fora da barraca do evento estava ameno. Acho que uma melhor estrutura seria bem vinda. 

Mas não estou aqui para ser a agorenta e só falar mal da bienal, alias, bem o mal, é um dos únicos eventos literários que tem por aqui, e o objetivo de criticas não é acabar com um projeto e sim apontar caminhos que precisam ser melhorados. Uma das coisas que gostei muito foram as palestras, tinha muita coisa boa na programação. Apesar de não poder ter ido em nenhuma - remoendo de vontade, mas morar no interior é foda -. conheci pessoas que foram e que adoraram, dessa parte só tinham coisas boas para falar. Pena que não pude participar, na próxima com certeza organizarei melhor o meu horário para poder aproveitar das coisas boas oferecidas pelo evento.

E os capixabas que foram ao evento o que acharam? E quem mora fora, como são os eventos literários da redondezas?

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Caixinha de Correio #2


Passando aqui para mostrar à vocês minhas lindas novas aquisições. São muitas, mas também deixei acumular um pouco, são compras principalmente do mês de agosto e deste mês e um livro que ganhei de um amigo secreto.

Harry Potter pode não ter sido um dos livros que me inspirou a leitura - já li muitos livros antes, mas foi a história que me inspirou a escrever... lembro como se fosse hoje dos meus tempos de fanfiction. Estava super ansiosa para comprar, mas acabei ganhando ele em um amigo X que participei em um grupo de amantes da leitura do facebook. Gracias Jade, escolha perfeita. 


Adoro os livros da Sophie Kinsella, já li quase todos, só esse Menina de Vinte que não, mas devorarei rapidamente. Sophie é diva e para mim a melhor autora de Chic Lit. Tem resenha aqui no blog de Fiquei Com Seu Número. A meta de ter todos os livros da Sophie está quase cumprida, faltam apenas os dois primeiros livros da Coleção de Becky Bloom, aceito doações, ok? rs.


Pode parecer que ainda estou na adolescência comprando os livros da Meg Cabot, mas fazer o que: se autora é boa a fase jamais passa, e o amor pelos livros muito menos. Já li essa coleção completa - há muitos anos atras, mas não resisti quando vi essa coleção linda (segunda sacola que ganho de livros da Meg, a coleção Mediadora também vem como brinde uma sacola). 

 Estou super curiosa para começar a ler essa coleção. Não conheço nada a autora, mas como ouvi falar maravilhas sobre esses livros, resolvi arriscar, e aí quem já leu, o que me dizem? Espero que seja mesmo boa. Ah, dizem por aí que essa série virará filme, espero que não estraguem o livro... tá virando modinha transformar qualquer livro que faz o mínimo sucesso em filme, e na maioria das vezes estragando a história.




Mais três lindos livros para a minha coleção de livros da Marian Keyes. São livros divertidos, leves e fluem como uma beleza. Esperando ter um tempinho para começar a ler cada um desses e Um Bestseller Para Chamar de Meu que comprei a algum tempo, mas ainda não consegui ler.




Do mestre King, que aos poucos estou montando minha coleção, composta principalmente de versões pockets por um simples motivo, King é rei da literatura e seus livros em versões normais custam o mesmo que ouro. Sério. Sob a Redoma não tive pena e morri em mais de 50 reais para ter essa preciosidade, já Ao Cair da Noite tive sorte e adquiri por menos de 20 dilmas. Já estou devorando Sob a Redoma, e amando. 

Sabe aqueles livros da sessão de $9,90 da saraiva, que com desconto do buscapé vão para $8,80, então essas são minhas apostas "baratas" da vez. Já tive gratas surpresas com livros dessa sessão, e espero que continue assim. Muita ansiosa para começar a ler, principalmente, Não Sou Esse Tipo de Garota, não sei porque mas adorei esse título. Quem aposta também nesses livros de promo? 

Esse livro comprei em um sebo aqui da Capital. Já tinha lido um livro anterior da mesma autora Dizem por ai... e como gostei razoavelmente, decidi dar uma nova chance e comprei esse. Até comecei a ler, mas preciso dizer, se for conhecer a autora, comece e fique com Dizem por aí... O enredo e personagens são mais consistentes. Em Uma Proposta Irrecusável estou sentido os personagens mal construídos e a história bem fraca.



Acho que é isso. E aí, gostaram das novas aquisições? Recomendações para próximas compras, alguma coisa a dizer dos novos livros? Beijos e até o próximo post.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Talk about: Chuck, a série


Confesso que essa não foi a primeira vez que tentei maratonar Chuck. Me lembro de ter tentado umas três ou quatro vezes, mas nunca saia do primeiro episódio. Não lembro muito porque, mas a série não "funcionava" muito bem para mim. Mas ainda bem que não desisti e persisti. Confesso que grande parte da minha curiosidade foi por conta da série está em várias listas (lá no topo) de outros maníacos por série que fui conhecendo nessa vida. 
Aproveitei esse hiatus da maioria dos seriados que acompanho regulamente para maratonar algo. Tinha colocado como opções de maratona no meu Banco de Séries além de Chuck, Rome e The Sopranos, mas a série de espiões foi a primeira que terminei. Apesar da faculdade e projeto de pesquisa está tomando grande parte do meu tempo, confesso que como boa pessoa com vida social bastante ativa (sqn), consegui assistir a série toda em três semanas. Já fiz melhor que isso, mas para uma série em que estava com quase nenhuma expectativa, e levando em conta o tempo limitado que estou tendo para equilibrar minhas obrigações com meus hobbies (séries e livros), e um tiquinho de vida social que tento manter, foi um tempo bom.
Mas deixando essa enrolação pra lá, vamos falar sobre a série. Quem não conhece a série aqui vai uma breve sinopse (ps.: pode (vai) conter spoilers):

Chuck Bartowski (Zachary Levi) está nos seus 20, vive em Burbank, Califórnia, trabalhando como técnico de computadores na Heard Nerd no Buy More daquela cidade, uma cadeia de lojas de produtos eletrônicos. Lá, ele trabalha juntamente com o seu melhor amigo, Morgan Grimes (Joshua Gomez). A irmã de Chuck, Ellie (Sarah Lancaster), e o namorado, Devon "Incrível" Woodcomb (Ryan McPartlin), são médicos e estão constantemente a encorajar Chuck a fazer progressos na sua vida romântica e profissional.
No princípio da série, Chuck recebe um e-mail de Bryce Larkin (Matthew Bomer), o seu antigo colega de quarto da Universidade de Stanford, que agora é, aparentemente, um agente renegado da CIA. Quando abre o dito e-mail, toda a base de dados de todos os segredos governamentais dos Estados Unidos — um super neurocomputador chamado Intersection — é instalado no seu cérebro. Tanto a NSA como a CIA querem a tecnologia devolvida e por isso, enviam agentes seus, o Coronel John Casey (Adam Baldwin) e a Agente Sarah Walker (Yvonne Strahovski), para recuperar os dados.
Já que a informação foi roubada por Bryce e a cópia do governo destruída durante a sua fuga, e desde que Chuck experimentou "flashes" de informação da base de dados, ativada por certos impulsos à sua volta (tais como caras, vozes, palavras-chave em contexto e objetos variados), ele deve usar o conhecimento que possui para ajudar o governo a travar assassinos e terroristas internacionais, de tal forma que destrói a sua antiga vida de calmaria. Chuck deve manter a sua nova ocupação em segredo da família e amigos, de modo a preservar a segurança dos mesmos. Isto obriga a que Casey e Walker estabeleçam um difícil aliança e identidades secretas; Walker passa a "namorar" Chuck e arranja um trabalho de disfarce num restaurante local perto do Buy More enquanto Casey, de forma relutante, vai trabalhar disfarçado como membro da equipe do Buy More.
Chuck, Sarah e Casey enfrentam conflitos profissionais à medida que o respeito entre eles cresce e à medida que um interesse romântico genuíno cresce entre Chuck e Sarah. O desejo de Chuck de manter as suas antigas ligações e eventualmente voltar a uma vida normal é desafiado por perigos e crescentes responsabilidades da sua nova vida secreta, de tal modo que ele se torna, de forma gradual, num agente mais disposto, competente e confiante.

Não coloco essa série no meu top 10, porque com a quantidade de séries que já assisti, já me apeguei as minhas preferidas um tanto pra poder tirar alguma do lugar. Mas isso não quer dizer nada. Chuck é super top, mistura ação, comédia, romance, e falando do clima amoroso, tem casal mais fofo que o Chuck e a Sarah? Ok, pode até ter, mas eles estão ali, bem pertinho tentando ganhar essa medalha. Chuck é um nerd fofo, carinhoso e bem bonitinho - gente quero um só pra mim, ok? 
Na parte de comédia, apesar do elenco principal dar conta muito bem do recado,  as melhores risadas estavam com Jeffster, ainda mais quando o Jeff fica sério e organizado. Gente, e o que foi aquele show no episódio final da série, super top. Quero Jeffster na minha formatura. Uma coisa que não faltou também foram garotos colírios. Bryce, Awesone, Shaun (acho que era esse o nome), e por que não o Chuck - nerd mais gatinho do mundo das séries.
Outro ponto forte é a amizade-nerd-forever entre Mogan e Chuck. Muitas séries tentam essa abordagem de verdadeira amizade, mas acaba que com romances no decorrer da história, poucas conseguem manter esse elo forte e imprescindível como sendo um gancho fundamental para a história da série. De supetão, consigo lembrar de Lucas e Haley (que apesar de tudo se perdeu, mas mais por conta da saída do Lucas da série), Clark e Chloe (linda e com grande foco do início ao fim) e Verônica e Wallace/Lilly. Tem muitas outras amizades legais, mas essas me marcaram muito, e acredito que Chuck, estará agora na minha lembranças de histórias com lindas amizades. 
É isso aí galera, queria falar muito mais, porém vai ficar chato, meio que uma enrolação. Quem quiser conversar sobre a série, vou adorar... deixa aí nos comentários, ela é a minha queridinha da vez. Deixando vocês com a melhor performance de Jeffster na série.


sábado, 10 de agosto de 2013

Resenha: Anna e o Beijo Francês (Stephanie Perkins)


Título Original: Anna And The French Kiss
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
ISBN: 9788563219329
Sinopse: Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer? 


Vamos ao assunto: Anna e o beijo Francês, de Stephanie Perkins. Sim, tenho 25 anos, e ainda leio esses romances adolescente. Por que? Simples, adoro! Leio George Orwell, Jostein Gaarder, Bernard Cornwell, mas também leio Meg Cabot, Sophie Kinsella, e Mauricio Souza (sim, vez ou outra leio "Turma da Mônica Jovem). Não vou mentir e citar apenas livros adultos, modernos. Qual seria o objetivo de fazer um blog e mentir? Me sentir mais inteligente? Não obrigada. Prefiro ler sem culpa e assumir. Já vou dizendo, não sei filtrar spoilers, nem na vida real - meus amigos que o digam -, e muito menos por aqui. Se não gosta de saber o que acontece, não leia.

Quando li a sinopse e olhei o nome do livro, hesitei. Meio infantil e bobo, até mesmo para mim. Mas como não resisto a uma promoção de livros, resolvi arriscar e gastar meus R$ 8,80 nele. E para o preço ele foi bem satisfatório. A história é um verdadeiro clichê, a personagem principal - Anna - nem é tão 'legal' assim, e o mocinho é um porre. Resumindo sem compromisso: Anna é uma estudante americana que é mandada à um internato em Paris pelo pai, um escritor melodramático - e como a autora mesmo diz, meio voltado para o piegas e clichês (achei meio que uma irônia, pois o livro é totalmente piegas e clichê) - que é divorciado da mãe, e tem um irmão de 7 anos. Ok. Nesse internato ela conhece quatro novos amigos, e um deles é um lindo, porém baixo garoto, que tem sotaque britânico e uma namorada que quase não aparece no livro. Anna e o garoto - que tem um nome estranho (Étienne St. Clair) ficam na putaria - só que não - e depois de enrolar vários capítulos, no final se declaram um para o outro. Gente, deixa de choradeira, nem foi um spoiler. Todo mundo sabe que nesses livros adolescentes água com açúcar o mocinho e a mocinha ficam juntos. Nem vou citar os dramas que acontecem dentro do livro porque são bobos demais. 

Vocês devem estar se perguntando, se depois de ler essa mini-resenha super desencorajadora, você deve mesmo ler esse livro, e falo: deve. Se você gosta de romance, esse livro não irá te decepcionar. É bem escrito, e a autora tenta dar um ar meio cult ao citar alguns filmes clássicos bem legais. É daqueles livros para se ler em uma tarde, de escrita fluída e despretensiosa, você se sentirá entretida. Eu me senti. Comecei a ler esperando por isso, e não me decepcionei. Ainda mais, que o livro que li anteriormente foi "Para Sempre". Esse livro sim me decepcionou. A história é triste, romântica, mas sei lá, é apenas um relato de uma história triste e romântica. Esperava que tivessem transformado isso em um romance, teria sido bem mais interessante. 

Ps.: A foto não fui eu que tirei por um simples motivo, meu exemplar foi trocado no skoob. Gostei do livro, mas nem tanto, não me apeguei a ele. Eu não tinha colocado á para troca, mas uma pessoa com um livro que eu queria muito pediu pra trocar, então não pensei duas vezes.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Game of Thrones: Da Telinha #1

Hoje vim falar de coisa boa, mas não se preocupem, não é da tecpix, piada fail. Vim falar da série Game of Thrones. Acabei de ver a última temporada semana passada. Sim, nessa terceira temporada enrolei meses para começar a ver, mas em minha defesa, vi tudo em uma "tacada" só. 

Alert: contém doses cavalares de spoiler!!!

Motivos da minha lerdeza? Vários. Falta de tempo não foi um deles, quando o assunto é séries e livros, sempre acabo arrumando um tempinho (isso só não acontece quando o assunto é estudo, mas prioridade, né?). A maior razão desse atraso foi a falta de vontade mesmo. Vi o primeiro episódio na HBO assim que passou, mas nas semanas seguintes não entrei no clima e deixei acumular. Me arrependi, talvez. 

Gente, a série se supera a cada temporada, e essa terceira temporada, que acompanha mais ou menos os acontecimentos do 3º livro (Tormenta de Espadas), virou minha preferida. Já esperava por isso, pois sempre achei o terceiro livro o melhor, mais rico em acontecimentos e tudo mais, e é onde os personagens que mais gosto da série e dos livros, evoluem. Como meus personagens preferidos, entenda por Sansa, Anão e a Aria. E minha total surpresa na série desse ano, é que passei a gostar das cenas da Daenarys (na série de TV, no livro continuo não suportando). Vocês acham que é pouco, mas não, é muito. Eu sou daquelas que detesta(va) a mãe dos dragões de tal maneira, que pulava uns capítulos dela dentro do livro. No livro mesmo, só gostei quando ela estava com o Drogo, o que convenhamos, não durou muito tempo. Ah, e sem querer enganar ninguém, mesmo nessa fase a simpatia não era por ela, era pelo lindo do Drogo.

A cena mais épica e triste também foi configurada nessa temporada, o episódio Casamento Vermelho (season 3, episode 9). Apesar de gostar do Rei do Norte e torcer por ele, não foi isso que me deixou mais comovida foi com a Aria. A pobre coitada, passou o pão que o diabo amassou tentando chegar na sua família, e quando estava mais perto, toda essa desgraça acontece. São coisas assim que me fazem pensar que as más línguas estão certas ao dizerem que George R.R. Martin tem coração de pedra e uma mente meio serial killer. Personagens sagrados não existem. Nem mesmo os principais. Enquanto ele não matar meus preferidos, to de boa com ele... mas to vendo que jájá vai rolar treta. Ok, parei com o drama e as ameaças infundadas.

Não querendo "spoilar" mais do que fiz, vou deixar vocês verem. Gente, que vergonha se ainda não viram.  SHAME ON YOU. Ah, e para aqueles que têm receio de ver a série porque vai estragar o livro e nem chegar aos pés, dou um conselho, vai de cabeça, porque essa série não decepciona em nada. Figurino, fotografia, cenários, atores, roteiro, e tudo o mais é de primeira. Ainda prefiro os livros, porque gosto de detalhes, mas a série não estraga em nada.

Deixo vocês com alguns flashes dos episódios finais dessa 3ª temporada, pra verem e ficarem com o mesmo gostinho que eu fiquei. Aquele gostinho de quero mais (até porque nem todos os acontecimentos dos livros foram retratados nessa terceira tempo), e a espera ansiosa para que a próxima temporada. Para quem não sabe a 4ª temporada já começou a ser gravada, e vai ao ar provavelmente só ano que vem. Isso mesmo, segura firme o choro, que a espera é grande. 


Caixinha de Correio #1

Novos livros, vida nova a se curtir e... primeiro problema com a submarino e a editora record.
Estava super ansiosa com a chegada das minhas novas compras de livros, são livros que estava esperando comprar há bastante tempo. Mas eis que acontece um problema: O box de Os Instrumentos Mortais, da Cassandra Claire. Pra quem não sabe, o box vem com os livros uniformes, de mesmo padrão. 
O livro 1 - Não possui aquele brilho bonito.
O livro 4 - tem os piores problemas, capas mais moles, e sem brilho, folhas brancas e bem finas (dá pra ver facilmente as letras das folhas de trás). Ou seja, você comprou (pagou) por uma versão normal e te mandam a econômica. True Story.
Mandei e-mail para a editora Record e também para a submarino, e espero que esse problema seja resolvido. Gente, não é frescura, mas quando se paga por um tipo de produto, você quer exatamente aquilo que pagou, e uma coleção de 109,00 + 15,99 (frete), não é exatamente um valor pequeno. As empresas deveriam ser mais sérias na descrição de seus produtos, para evitar transtornos e porque não falar, enganação. 
Fiquei muito decepcionada com a submarino, principalmente, compro há anos no site, tenho uma coleção recente de quase 250 livros e grande parte dessa coleção foi adquirida nessa loja. E outra coincidência, é que a editora Record, deve ser a mais presente também na minha estante. 
Bom, foi só um desabafo, e também um alerta para aqueles que forem comprar essa coleção.

domingo, 28 de julho de 2013

Maratona Literária 2013

Pois é pessoas, entrei na Maratona Literária 2013. Ela acontece de 29/07 a 04/08, e por enquanto tem quase 400 maratonistas. É muita vontade de ler, galera! Acho que peguei um pouco pesado nas minhas metas, afinal, tenho apenas algumas horas do meu dia livre. Acho que não contei por aqui, mas minha rotina é meio hard core.

6h - Acordo.
6h30 - Ônibus pra faculdade (ps.: demora um pouco mais de uma hora, mas como é ônibus de viagem, bem confortável, aproveito pra tirar mais um cochilo)
7h45 - Faculdade. Paro meio dia para almoçar e bater papo com os amigos.
14h - Projeto de pesquisa e extensão.
17h30 - Pego ônibus pra voltar pra casa. A volta é consideravelmente maior, pois minha pesquisa é em outro campus da faculdade, demoro umas 2h30 pra chegar em casa. Dessa vez não durmo, pego meu tablet e boto minhas séries em dia. Já tentei ler, mas não consigo, fico tonta. Pena, poi é um longo percurso.
20h - Chego em casa. Faço algum trabalho, entro na net, e antes de cair no sono leio um pouco. A vantagem é que não preciso de mais de 4h de sono.


Viram que não menti, minha rotina diária é meio corrida. Vou ter que me virar nos trinta para conseguir ler todos esses livros da maratona. Mas vamos lá, com fé. Serão 1593 páginas para os 7 dias de maratona, que dão mais ou menos umas 228 páginas diárias.




Livros escolhidos para a Maratona 


1. Samantha Sweet, executiva do lar - Sophie Kinsella (p. 510);

2. O Condenado - Bernard Cornwell (p. 321);

3. Marina - Carlos Ruiz Zafón (p. 189);

4. A Resposta - Kathryn Stockett (p. 573).



Assim que for terminando cada livro, vou fazer uma resenha. Bem, boa sorte pra mim.

Quem também quiser participar, é só se inscrever no blog: http://www.cafecomblablabla.com.br/2013/07/22/maratona-literaria-inscricoes/

Resenha: Fiquei Com Seu Número (Sophie Kinsella)


Título Original: I've got your number
Editora: Record
Páginas: 462
ISBN: 9788501098634
Sinopse: A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone perdido no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de ter alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir.



Bom aí vai minha primeira resenha. Espero que gostem, e que eu consiga passar pelo menos um pouco da minha opinião sobre esse livro lindo, que terminei de ler ontem. Comecei a ler anteontem. É, esse livro é bom assim.
Adoro a Sophie. Adoro os livros dela. Sou apaixonada por essa autora desde que li pela primeira vez, ou seria na segunda vez, 'Os delírios de Consumo de Becky Bloom'. Esse livro não perde em nada para a saga mais famosa da autora. Sempre com livros bem escritos e com a pitada de humor certa, a autora nos leva a torcer e se reconhecer em várias trapalhadas de sua personagem principal. Afinal, quem nunca perdeu algo muito precioso, ou importante, para alguém e teve vergonha de assumir. Tá nunca perdi um anel de noivado super valioso (oi? nunca tive um anel de noivado), mas já perdi um livro de uma amiga, com a dedicatória do namorado e não sabia como lhe dar com a situação. Comparação meio tosca, né? Mas vamos lá, dá um desconto, nem é todo mundo que tem ou vai receber um lindo anel de esmeraldas e diamantes para perder. Mas se sentir meio deslocada quando está no meio de pessoas que citam teorias, filósofos ou qualquer coisa meio erudita e cult demais que você não entende, é mais comum, o pior é ter de ficar com cara de super entendi pra não passar feio. 

A história resumida e contada do meu jeito é assim: Poppy é uma fisioterapeuta, meio gente boa demais, que 'perde' em um hotel seu anel de noivado. Desesperada, e tentando receber uma mensagem no seu celular, ela, em um episódio meio confuso, tem seu telefone roubado. Inconsolada volta ao hotel e encontra na lixeira um celular, e como precisava de um novo número para fazer contato com o pessoal do hotel e as amigas, por conta do anel roubado, decide ficar com ele. O dono do celular, Sam, liga para ela pedindo o aparelho de volta, já que era um celular de negócios e que recebia constantes mensagens e emails importantes. Poppy recusa devolver, mas promete repassar tudo que for enviado por ele. E é assim que começam as trocas de mensagens pelos dois. 

E é assim também que Poppy entra e coloca o grande - e sério - homem de negócio em várias enrascadas. Afinal, ela como toda a mulher ser humano, é muito curiosa. Além de repassar as mensagens, ela resolve responder algumas, criar outras e se intrometer nos problemas da empresa e nos problemas pessoais do próprio Sam - que na maior parte das vezes não fica muito feliz com essa intromissão. O que Poppy não percebe, é que focada tanto no celular e problemas da empresa, não enxerga os problemas com o noivo e o casamento eminente. Ela precisa de Sam, que também é meio enxerido quando tem a oportunidade, para poder ver algumas coisas erradas em sua própria vida. Bom, não vou contar o final... já "spoilei" demais. Mas vocês já devem imaginar né? 

Nem preciso dizer que em vários momentos dei muitas risadas. Agora não consigo pensar nos trechos hilariantes corretamente, mas dando uma passada de olho rápida, acho um episódio bem legal.

“Conforme vou descendo os e-mails, começo a me sentir desconfortável. Nunca tive tanto acesso ao celular de outra pessoa. Nem ao dos meus amigos. Nem mesmo ao de Magnus. Tem certas coisas que não se compartilha. Magnus já tinha visto cada centímetro do meu corpo, inclusive as partes das quais não me orgulho, mas eu nunca, em hipótese alguma, o deixaria chegar perto do meu celular. As mensagens de Sam estão misturadas aleatoriamente com as minhas, e isso é bem estranho. Passo por duas mensagens minhas, umas seis de Sam e outra minha. Todas lado a lado; todas coladas entre si. Nunca compartilhei uma caixa de entrada com ninguém na vida. Eu não esperava que a sensação fosse tão... íntima. É como se, de repente, compartilhássemos a gaveta de roupas íntimas ou algo parecido.”

O bacana do livro é que ele é bem atual. Tem smarthfone, facebook, google, tudo isso que está presente em nossas vidas. A leitura é ágil, e sem momentos para tédio ou enrolação. Acho que essa é uma das melhores qualidades dessa autora, seu texto e rápido e sem nenhuma brecha pra você falar que se sentiu enfadada. Bom acho que é isso. E aí, já leram o livro? Também gostaram? E quem não leu, ficou com vontade de ler? Espero que sim...


Descrição física do livro: Tenho em mãos a 3ª edição. Para quem não sabe, essa edição é meio econômica. A capa é brilhosa, sem nenhum toque de verniz, completamente lisa, possui orelhas. A letra não é muito pequena (11,5/15,8), mas é um pouco menor que as edições normais (13/18) dos livros da autora. O papel é branco (mas nenhuma novidade aí, todos os meus livros dela, que são de edição normal, também tem páginas brancas), a diferença é na gramatura do papel, essa edição mais econômica, a gramatura é menor (56g/m²), o que deixa as páginas muito mais finas. 

sábado, 27 de julho de 2013

iniciando...

Sinto falta de escrever...


Esse é o principal motivo pra começar esse blog. As outras razões têm haver com a vontade de "falar" sobre meus vícios e amores. Sei lá, o sentimento de deixar só para mim aquilo tudo que adquiri lendo um livro, assistindo um filme ou série, sempre me soou egoísta demais. Mas apesar de ser formada em jornalismo tenho meio vergonha de externar esses sentimentos e opiniões. Mas isso vai ter que ser deixado de escanteio...
Volta e meia irei falar de outros amores e vícios, pois nem é só de livros, séries e filmes que eu vivo. A intenção é começar com resenhas, reviews, dicas, videos, fotos... e por aí vai. 
Bom, espero que gostem...