terça-feira, 20 de agosto de 2013

Talk about: Chuck, a série


Confesso que essa não foi a primeira vez que tentei maratonar Chuck. Me lembro de ter tentado umas três ou quatro vezes, mas nunca saia do primeiro episódio. Não lembro muito porque, mas a série não "funcionava" muito bem para mim. Mas ainda bem que não desisti e persisti. Confesso que grande parte da minha curiosidade foi por conta da série está em várias listas (lá no topo) de outros maníacos por série que fui conhecendo nessa vida. 
Aproveitei esse hiatus da maioria dos seriados que acompanho regulamente para maratonar algo. Tinha colocado como opções de maratona no meu Banco de Séries além de Chuck, Rome e The Sopranos, mas a série de espiões foi a primeira que terminei. Apesar da faculdade e projeto de pesquisa está tomando grande parte do meu tempo, confesso que como boa pessoa com vida social bastante ativa (sqn), consegui assistir a série toda em três semanas. Já fiz melhor que isso, mas para uma série em que estava com quase nenhuma expectativa, e levando em conta o tempo limitado que estou tendo para equilibrar minhas obrigações com meus hobbies (séries e livros), e um tiquinho de vida social que tento manter, foi um tempo bom.
Mas deixando essa enrolação pra lá, vamos falar sobre a série. Quem não conhece a série aqui vai uma breve sinopse (ps.: pode (vai) conter spoilers):

Chuck Bartowski (Zachary Levi) está nos seus 20, vive em Burbank, Califórnia, trabalhando como técnico de computadores na Heard Nerd no Buy More daquela cidade, uma cadeia de lojas de produtos eletrônicos. Lá, ele trabalha juntamente com o seu melhor amigo, Morgan Grimes (Joshua Gomez). A irmã de Chuck, Ellie (Sarah Lancaster), e o namorado, Devon "Incrível" Woodcomb (Ryan McPartlin), são médicos e estão constantemente a encorajar Chuck a fazer progressos na sua vida romântica e profissional.
No princípio da série, Chuck recebe um e-mail de Bryce Larkin (Matthew Bomer), o seu antigo colega de quarto da Universidade de Stanford, que agora é, aparentemente, um agente renegado da CIA. Quando abre o dito e-mail, toda a base de dados de todos os segredos governamentais dos Estados Unidos — um super neurocomputador chamado Intersection — é instalado no seu cérebro. Tanto a NSA como a CIA querem a tecnologia devolvida e por isso, enviam agentes seus, o Coronel John Casey (Adam Baldwin) e a Agente Sarah Walker (Yvonne Strahovski), para recuperar os dados.
Já que a informação foi roubada por Bryce e a cópia do governo destruída durante a sua fuga, e desde que Chuck experimentou "flashes" de informação da base de dados, ativada por certos impulsos à sua volta (tais como caras, vozes, palavras-chave em contexto e objetos variados), ele deve usar o conhecimento que possui para ajudar o governo a travar assassinos e terroristas internacionais, de tal forma que destrói a sua antiga vida de calmaria. Chuck deve manter a sua nova ocupação em segredo da família e amigos, de modo a preservar a segurança dos mesmos. Isto obriga a que Casey e Walker estabeleçam um difícil aliança e identidades secretas; Walker passa a "namorar" Chuck e arranja um trabalho de disfarce num restaurante local perto do Buy More enquanto Casey, de forma relutante, vai trabalhar disfarçado como membro da equipe do Buy More.
Chuck, Sarah e Casey enfrentam conflitos profissionais à medida que o respeito entre eles cresce e à medida que um interesse romântico genuíno cresce entre Chuck e Sarah. O desejo de Chuck de manter as suas antigas ligações e eventualmente voltar a uma vida normal é desafiado por perigos e crescentes responsabilidades da sua nova vida secreta, de tal modo que ele se torna, de forma gradual, num agente mais disposto, competente e confiante.

Não coloco essa série no meu top 10, porque com a quantidade de séries que já assisti, já me apeguei as minhas preferidas um tanto pra poder tirar alguma do lugar. Mas isso não quer dizer nada. Chuck é super top, mistura ação, comédia, romance, e falando do clima amoroso, tem casal mais fofo que o Chuck e a Sarah? Ok, pode até ter, mas eles estão ali, bem pertinho tentando ganhar essa medalha. Chuck é um nerd fofo, carinhoso e bem bonitinho - gente quero um só pra mim, ok? 
Na parte de comédia, apesar do elenco principal dar conta muito bem do recado,  as melhores risadas estavam com Jeffster, ainda mais quando o Jeff fica sério e organizado. Gente, e o que foi aquele show no episódio final da série, super top. Quero Jeffster na minha formatura. Uma coisa que não faltou também foram garotos colírios. Bryce, Awesone, Shaun (acho que era esse o nome), e por que não o Chuck - nerd mais gatinho do mundo das séries.
Outro ponto forte é a amizade-nerd-forever entre Mogan e Chuck. Muitas séries tentam essa abordagem de verdadeira amizade, mas acaba que com romances no decorrer da história, poucas conseguem manter esse elo forte e imprescindível como sendo um gancho fundamental para a história da série. De supetão, consigo lembrar de Lucas e Haley (que apesar de tudo se perdeu, mas mais por conta da saída do Lucas da série), Clark e Chloe (linda e com grande foco do início ao fim) e Verônica e Wallace/Lilly. Tem muitas outras amizades legais, mas essas me marcaram muito, e acredito que Chuck, estará agora na minha lembranças de histórias com lindas amizades. 
É isso aí galera, queria falar muito mais, porém vai ficar chato, meio que uma enrolação. Quem quiser conversar sobre a série, vou adorar... deixa aí nos comentários, ela é a minha queridinha da vez. Deixando vocês com a melhor performance de Jeffster na série.


sábado, 10 de agosto de 2013

Resenha: Anna e o Beijo Francês (Stephanie Perkins)


Título Original: Anna And The French Kiss
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
ISBN: 9788563219329
Sinopse: Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer? 


Vamos ao assunto: Anna e o beijo Francês, de Stephanie Perkins. Sim, tenho 25 anos, e ainda leio esses romances adolescente. Por que? Simples, adoro! Leio George Orwell, Jostein Gaarder, Bernard Cornwell, mas também leio Meg Cabot, Sophie Kinsella, e Mauricio Souza (sim, vez ou outra leio "Turma da Mônica Jovem). Não vou mentir e citar apenas livros adultos, modernos. Qual seria o objetivo de fazer um blog e mentir? Me sentir mais inteligente? Não obrigada. Prefiro ler sem culpa e assumir. Já vou dizendo, não sei filtrar spoilers, nem na vida real - meus amigos que o digam -, e muito menos por aqui. Se não gosta de saber o que acontece, não leia.

Quando li a sinopse e olhei o nome do livro, hesitei. Meio infantil e bobo, até mesmo para mim. Mas como não resisto a uma promoção de livros, resolvi arriscar e gastar meus R$ 8,80 nele. E para o preço ele foi bem satisfatório. A história é um verdadeiro clichê, a personagem principal - Anna - nem é tão 'legal' assim, e o mocinho é um porre. Resumindo sem compromisso: Anna é uma estudante americana que é mandada à um internato em Paris pelo pai, um escritor melodramático - e como a autora mesmo diz, meio voltado para o piegas e clichês (achei meio que uma irônia, pois o livro é totalmente piegas e clichê) - que é divorciado da mãe, e tem um irmão de 7 anos. Ok. Nesse internato ela conhece quatro novos amigos, e um deles é um lindo, porém baixo garoto, que tem sotaque britânico e uma namorada que quase não aparece no livro. Anna e o garoto - que tem um nome estranho (Étienne St. Clair) ficam na putaria - só que não - e depois de enrolar vários capítulos, no final se declaram um para o outro. Gente, deixa de choradeira, nem foi um spoiler. Todo mundo sabe que nesses livros adolescentes água com açúcar o mocinho e a mocinha ficam juntos. Nem vou citar os dramas que acontecem dentro do livro porque são bobos demais. 

Vocês devem estar se perguntando, se depois de ler essa mini-resenha super desencorajadora, você deve mesmo ler esse livro, e falo: deve. Se você gosta de romance, esse livro não irá te decepcionar. É bem escrito, e a autora tenta dar um ar meio cult ao citar alguns filmes clássicos bem legais. É daqueles livros para se ler em uma tarde, de escrita fluída e despretensiosa, você se sentirá entretida. Eu me senti. Comecei a ler esperando por isso, e não me decepcionei. Ainda mais, que o livro que li anteriormente foi "Para Sempre". Esse livro sim me decepcionou. A história é triste, romântica, mas sei lá, é apenas um relato de uma história triste e romântica. Esperava que tivessem transformado isso em um romance, teria sido bem mais interessante. 

Ps.: A foto não fui eu que tirei por um simples motivo, meu exemplar foi trocado no skoob. Gostei do livro, mas nem tanto, não me apeguei a ele. Eu não tinha colocado á para troca, mas uma pessoa com um livro que eu queria muito pediu pra trocar, então não pensei duas vezes.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Game of Thrones: Da Telinha #1

Hoje vim falar de coisa boa, mas não se preocupem, não é da tecpix, piada fail. Vim falar da série Game of Thrones. Acabei de ver a última temporada semana passada. Sim, nessa terceira temporada enrolei meses para começar a ver, mas em minha defesa, vi tudo em uma "tacada" só. 

Alert: contém doses cavalares de spoiler!!!

Motivos da minha lerdeza? Vários. Falta de tempo não foi um deles, quando o assunto é séries e livros, sempre acabo arrumando um tempinho (isso só não acontece quando o assunto é estudo, mas prioridade, né?). A maior razão desse atraso foi a falta de vontade mesmo. Vi o primeiro episódio na HBO assim que passou, mas nas semanas seguintes não entrei no clima e deixei acumular. Me arrependi, talvez. 

Gente, a série se supera a cada temporada, e essa terceira temporada, que acompanha mais ou menos os acontecimentos do 3º livro (Tormenta de Espadas), virou minha preferida. Já esperava por isso, pois sempre achei o terceiro livro o melhor, mais rico em acontecimentos e tudo mais, e é onde os personagens que mais gosto da série e dos livros, evoluem. Como meus personagens preferidos, entenda por Sansa, Anão e a Aria. E minha total surpresa na série desse ano, é que passei a gostar das cenas da Daenarys (na série de TV, no livro continuo não suportando). Vocês acham que é pouco, mas não, é muito. Eu sou daquelas que detesta(va) a mãe dos dragões de tal maneira, que pulava uns capítulos dela dentro do livro. No livro mesmo, só gostei quando ela estava com o Drogo, o que convenhamos, não durou muito tempo. Ah, e sem querer enganar ninguém, mesmo nessa fase a simpatia não era por ela, era pelo lindo do Drogo.

A cena mais épica e triste também foi configurada nessa temporada, o episódio Casamento Vermelho (season 3, episode 9). Apesar de gostar do Rei do Norte e torcer por ele, não foi isso que me deixou mais comovida foi com a Aria. A pobre coitada, passou o pão que o diabo amassou tentando chegar na sua família, e quando estava mais perto, toda essa desgraça acontece. São coisas assim que me fazem pensar que as más línguas estão certas ao dizerem que George R.R. Martin tem coração de pedra e uma mente meio serial killer. Personagens sagrados não existem. Nem mesmo os principais. Enquanto ele não matar meus preferidos, to de boa com ele... mas to vendo que jájá vai rolar treta. Ok, parei com o drama e as ameaças infundadas.

Não querendo "spoilar" mais do que fiz, vou deixar vocês verem. Gente, que vergonha se ainda não viram.  SHAME ON YOU. Ah, e para aqueles que têm receio de ver a série porque vai estragar o livro e nem chegar aos pés, dou um conselho, vai de cabeça, porque essa série não decepciona em nada. Figurino, fotografia, cenários, atores, roteiro, e tudo o mais é de primeira. Ainda prefiro os livros, porque gosto de detalhes, mas a série não estraga em nada.

Deixo vocês com alguns flashes dos episódios finais dessa 3ª temporada, pra verem e ficarem com o mesmo gostinho que eu fiquei. Aquele gostinho de quero mais (até porque nem todos os acontecimentos dos livros foram retratados nessa terceira tempo), e a espera ansiosa para que a próxima temporada. Para quem não sabe a 4ª temporada já começou a ser gravada, e vai ao ar provavelmente só ano que vem. Isso mesmo, segura firme o choro, que a espera é grande. 


Caixinha de Correio #1

Novos livros, vida nova a se curtir e... primeiro problema com a submarino e a editora record.
Estava super ansiosa com a chegada das minhas novas compras de livros, são livros que estava esperando comprar há bastante tempo. Mas eis que acontece um problema: O box de Os Instrumentos Mortais, da Cassandra Claire. Pra quem não sabe, o box vem com os livros uniformes, de mesmo padrão. 
O livro 1 - Não possui aquele brilho bonito.
O livro 4 - tem os piores problemas, capas mais moles, e sem brilho, folhas brancas e bem finas (dá pra ver facilmente as letras das folhas de trás). Ou seja, você comprou (pagou) por uma versão normal e te mandam a econômica. True Story.
Mandei e-mail para a editora Record e também para a submarino, e espero que esse problema seja resolvido. Gente, não é frescura, mas quando se paga por um tipo de produto, você quer exatamente aquilo que pagou, e uma coleção de 109,00 + 15,99 (frete), não é exatamente um valor pequeno. As empresas deveriam ser mais sérias na descrição de seus produtos, para evitar transtornos e porque não falar, enganação. 
Fiquei muito decepcionada com a submarino, principalmente, compro há anos no site, tenho uma coleção recente de quase 250 livros e grande parte dessa coleção foi adquirida nessa loja. E outra coincidência, é que a editora Record, deve ser a mais presente também na minha estante. 
Bom, foi só um desabafo, e também um alerta para aqueles que forem comprar essa coleção.